quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Amanha é o dia!!!

Vamos fugir daqui!!!




Olha o céu as 20:00...


Tenho um dia e meio para 1.005km... fácil...

Dureza está sendo ficar aqui!!!

não aguento mais os programas de auditório na TV, na HBO só passam os mesmos tres filmes...

A noite no cassino foi absolutamente entediante!



Céu azul.. e até a caminhonete é azul.. obrigado à Difunta Correa!!!  (compare coma foto tirada as 12:00)


 tudo pronto para amanha...

Atendendo a pedidos...






Chuva e muito vento!!!




ofocina especializada




A chuva deu uma trégua agora a tarde. Lá pelo meio dia garoava, mas o vento no deserto ainda estava demais...  Depois eu conto sobre o "Rimo dela noche" aqui em Choele Choel!!!

De Neuquén... ...a lugar nenhum!!!



Saí tarde de Neuquén, pela manha o céu estava nublado (temp. 24 graus) e eu imaginei que seria bom porque não sofreria com o calor...  hummmm quem dera. Gastei tempo procurando uma casa de cambio para me livrar de uma coleção de pesos Chilenos, depois tentando trocar o óleo da moto...

Neuquén é a capital da província de Neuquén, a única rica em petróleo. A cidade é beeem melhor do que eu imaginava, rica e em ordem com um comercio legal e sofisticado (para padrão interior da Argentina...).

Saindo da cidade, logo se entra na província de Rio Negro, a estrada que tenho que seguir é a única ligação importante, passando por dentro de várias vilas e cidades, resultado: filas de carretas e carros. Se anda devagar e o céu não estava nada encorajador.

Neste trecho do enorme platô que é o deserto, os rios Negro e Colorado (o original é este, onde a Bebel está é a cópia...) cavaram cada um seu Canyon largo e longo. Dentro do canyon do Rio Negro, o solo é fértil e por aqui só se vê cultura de frutas e todas as indústrias neste setor, de sucos a conservas.

 Do lado de dentro do vale o oásis, para cima do platô fica o deserto.


E chooooveee e ventaaaaaa....



Eu reclamei muito da estrada no vale, trafego obras e semáforos...  O pior estava por vir. Saindo do vale, subimos um pouco e de volta para o deserto. Daí a porca torceu o rabo!

O tempo foi fechando... 200 km de viagem e a coisa começa a ficar impossível. Chuva forte, pouqui´ssima visibilidade e muitas carretas e ônibus, ultrapassá-los não era nada divertido.

A temperatura foi caindo e caindo... Quando deu 18 graus eu parei para colocar o kit frio\ chuva, a garoa logo virou chuva, a temperatura foi para 14 graus e para completar o molho veio um vento lateral com rajadas de 40km\h.

Apareceu na estrada uma carreta da YPF, eu andei um tempão atrás dela, depois passei e resolvi voltar p detrás dela. Aguentei uns 120km deste clima até chegar a um confortável posto da YPF (realmente são bárbaros...) para um café quente pq gasolina eu tinha sobrando.

Choele Choel...

O motorista da carreta veio sentar comigo, tomar algo quente e foi muito amigo e útil. O caminhoneiro me disse que para frente de Choele Choel a estrada está nova e toda sinalizada. Mas me alertou sobre os ventos, que balançam a carreta dele... Imagina só. Realmente, voltei para a estrada, andei exatos 20 km e resolvi voltar para dormir na diminuta Choele Choel. Que fica a pelo menos 250km de nada...

Mira mamá!!! Dos estrellas!!!

Não é o Bates Motel, mas está quase...


Achei um chiquérrimo hotel de 2 estrelas e estou aqui, secando as roupas, vendo televisão, reprogramando tudo e reservando para talvez atrasar tudo um dia. 

Até a tempestade passar...