...ou fuga de Choele Choel!
(se pronuncia “ tiôlêtioél”, muito engraçado...)
Acordei cedo e pista!!! Não via a hora de sumir daquele hotel!
Pelas oito estava na a estrada e às 10:00 estava chegando no Rio Colorado (o legítimo...). Céu com poucas nuvens, frio mas sem vento. Desta vez a estrada bateu o recorde: 174km de reta!
Pelas oito estava na a estrada e às 10:00 estava chegando no Rio Colorado (o legítimo...). Céu com poucas nuvens, frio mas sem vento. Desta vez a estrada bateu o recorde: 174km de reta!
Durante o café da manha, conversando com Argentinos, a recomendação foi de não seguir ao norte até Vila Rosa e depois pela Rn5. Indo via Bahia Blanca, Mar del Plata ( a praia grande deles!) e depois para capital eu iria andar uns 150km a mais, mas com muito mais segurança e rapidez.
Como a missão era andar o máximo possível, porque preciso chegar ao porto de BA (1005km) até as 15:00 do dia seguinte, e para que este trecho não se torne uma maratona tipo “ Distancia esperança”, resolvi rever o trajeto e encarar a coisa de maneira mais leve.
Mas quando se cruza o Rio Colorado (não aceite imitações!) toda a vegetação muda, surge um cerrado com pequenas árvores e muito capim. A tempestade deixou tudo verde, e várias carretas que o vento empurrou para o acostamento! Elas saem da pista, descem o leve barranco após o acostamento e atolam na várzea, depois vem uma turma de caterpillar e tira a carreta intacta. Bem mais civilizado do que acontece em "outros lugares", ou seja: a carreta tomba, bloqueia a pista, demora um dia com a policia interditando tudo e com os manos roubando a carga.
Outra coisa engraçada, TODOS os motociclistas ficaram hangarados e voltaram para a estrada hoje! O que eu fiz de amigos nesta manha!!
Bahia Blanca consegue ser pior do que Cubatão... de longe!. O porto e terminal petrolífero está cheio de indústrias, refinarias, mocós, caminhões, buracos, favelas e não há nenhuma placa indicativa ou árvore. O lugar fede o que ele produz: amônia (cheiro de xixi), sulfatos (cheiro de peixe podre), refinarias (cheiro de óleo queimado) e muita miséria (cheiro de problemas...)...
Saindo de lá se entra no rico pampa Argentino: Trigo, Grãos e gado. È época de colheita de trigo, eu eu já tinha sido avisado: Cuidado com maquinas agrícolas na estrada! Bem, eu imaginei uns tratorzinhos, uns Tobatinhas... vejam pelas fotos o que anda pela rodovia...
Cada vez que eu via um no horizonte, reduzia e ficava esperando a confusão: atraz deles sempre vem um afoito, e como o artista não vê nada, resolve ultrapassar e sempre cria aquelas situações de risco, em vi fácil umas quatro, ainda bem que eu estava longe só assistindo!
Cada vez que eu via um no horizonte, reduzia e ficava esperando a confusão: atraz deles sempre vem um afoito, e como o artista não vê nada, resolve ultrapassar e sempre cria aquelas situações de risco, em vi fácil umas quatro, ainda bem que eu estava longe só assistindo!
Olha o tamanho da encrenca!!! E sempre com algo no reboque!!!
A última hora antes de Balcarce foi fantástica! A região é rica e linda, final de tarde, céu azul e sem fazer calor. Já estava ficando cansado, cheguei em Balcarce, que é muito mais arrumada do que eu imaginava, e fui direto ao Museo Fangio. A visita ao museu eu mostro hj a noite!!!
Rarleiros aprendam:
Fui para para tirar umas fotos... e a moto afundou no barro...
Primeiro você tira todo o peso dela Rarleiro, tire todos os cromados e fitinhas de couro... vc consegue sem seu mecanico!!!
Rarleiros: Tirem também o casaco de couro com o bordado " Born to be Mild", os óculos de gatinho e o capacete nazista...
Daí vc vai a caminhando procurando onde o chão está firme, onde há pedras e etc. Rarleiro, será que vc consegue fazer isto sem o seu bando?
Saiba exatamente por onde vc vai sair. Rarleiro: faça isso sem telefonar para seu motoclube!
Pronto! Vamos seguir viagem!! Rarleiro: Cerveja agora não!! ainda tem estrada pela frente, mesmo que vc só irá por mais 12 km...
De lá até o porto do Buquebus são fáceis e rápidos 428km.
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O caminho finalmente" O porto de Bahia Blanca fica bem no meio do caminho! |