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Acordei as seis, olhei pela minuscula janela e fiquei apreensivo: coberto de nuvens, congelado e muito vento.
Durante o café da manha (se é que um pão duro e café solúvel podem ser chamados de...) eu fiquei pensado como foram fáceis e deliciosos os 95 km da cidade até o hotel, é a terceira vez que passo por ali, me senti como se fosse intimo do lugar...
Durante o café da manha (se é que um pão duro e café solúvel podem ser chamados de...) eu fiquei pensado como foram fáceis e deliciosos os 95 km da cidade até o hotel, é a terceira vez que passo por ali, me senti como se fosse intimo do lugar...
Acima: Vista do hotel as 06:30; 3.380m de alt. 6°C; picos nevados ebaaa
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Acima e abaixo: o monumental caminho que leva ao Paso San Francisco em uma manha gelada! |
Vejam as fotos: não há nenhuma árvore, nem plantas e nem grama ao redor do hotel. Os insetos abandonaram o local antes da construção das pirâmides no Egito. Estava a 3.380m de altitude, justo naquela faixa de altitude onde não há absolutamente nada.
O sol da manha deixou as montanhas maravilhosas e deu ainda mais contraste para a horrenda pintura do edifício em tons de pistache e goiabada, o que faz do hotel um corpo totalmente estranho e deslocado da paisagem.
Durante o café da manha eu vi pessoas sendo servidas com coisas deliciosas, não demorou para eu descobrir que os outros turistas comiam coisas trazidas pelos guias de turismo... Para mim havia chá ou café e umas bolachas beeem duras. Ainda bem que eu tinha comida na minha mala!
Aquelas cores e a arquitetura alienígena realmente, somado à total falta de atenção com os pobres hóspedes, me deram vontade de seguir caminho.
Este seria um dia rumbo al Chile, com grandes expectativas!!!
Sai do hotel, com poucas coisas na mala, eu aliviei o peso e deixei as duas malas laterias no depósito do hoel ( era para ser um cinema, virou deposito...). O sleeping bag preso sobre tudo dava o definitivo visual de descobridor Andino (ou de farofeiro) ao meu personagem! seriam 810km sem olhar para um posto de gasolina!
Eram 08:30 e 8°C, segui morro acima em direção ao queridíssimo Paso de San Francisco.
Acima: Las Peladas (as montanhas) !!! Uma linda cadeia que estava sob nuvens e sem neve.(08:47; 3.810m de alt. 8°C)
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A subida foi exatamente como eu esperava: Linda. Incahuasi (o vulcão) e Las Losas (as montanhas) estavam cobertos de neve, o sol enganava o frio. Andei devagar por que sabia que ia encontrar com Vicunhas. Vi várias manadas com filhotes.
A temperatura caiu muito e parei para agua, chá quente e colocar todos os casacos e luvas de frio.
Acima e abaixo: Vicunhas devorando os Ichús!!! Ambos só existem acima de 4.000m!!! (08:47; 3.810m de alt. 7°C)
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A chegada na aduana (Alt.: 4.030m 8°C) foi simples e fácil. Fiquei surpreso coma quantidade de carros esperando a liberação. Realmente movimentado. Até agora tudo exatamente tal planeado! A casinha da aduana estava lotada de turistas, observei que o lugar foi reformado (perdeu muito do ambiente aconchegante de 2012). Quando perguntei que fim levou o aquecedor de lenha que existia ali, o oficial chefe disse que eu era "amigo da casa" e me passou na frente dos turistas, para a raiva de umas velhotas feiosas que estavam na fila...
Os últimos 25 km até o paso (Alt.:4.760m . 5,0°C) foram fantásticos e divertidos. O ceu estava sem nuvens e todos os vulcões cobertos de neve. Lindo
Parei na fronteira, deixei mais uma garrafa de agua para minha padroeira, e me dediquei a abaixar a pressão dos pneus e me preparar para 75km de ripio chileno. Uma surpresa: o vento derrubou o arco com a placa do limite internacional!
Mas antes de ligar o motor eu prometi para mim mesmo não reclamar das dificuldades que iria passar. Afinal eu já sabia muito bem o tamanho da encrenca quando montei o roteiro deste dia. (para minha primeira passagem, veja o post dia 2 de janeiro 2012 - com video...)
Quando passei por ali, em 2011, a obra de retificação do trajeto e pavimentação estava em andamento (o que me causou vários problemas). Aconteceu que a empresa que ganhou a licitação para a obra faliu (ao contrário do que acontece em outro grande país, a verba para pavimentar a estrada Chilena não é paga duas vezes) e a obra parou. O impasse terminou no começo de 2014 e naquele dia as obras estavam pela metade e em ritmo Uruguayo. Ainda não está pronta! E eu esperava que os trechos já asfaltados me ajudassem bastante.
Para falar a verdade eu sofri muito menos. Acredito que estava aclimatado à altitude e não passei mal com La Puna, os pneus eram muito melhores para o rípio e eu estava ficando acostumado a conduzir a moça naquela insegurança.
Acima: o trecho entre a aduana e o limite internacional é simplesmente glorioso! sem duvida nenhuma a estrada perfeita com o mais lindo visual. A frente o vulcão San Francisco, que dá o nome ao lugar.
Abaixo : Todo e respeito e carinho com ela, a minha padroeira, Difunta Correa. Sempre tem que se deixar água para ela!!! (11:03; 4.670m de alt. 5°C)
Acima: o monumento à Diego de Almagro vide post "Entrando em nova Toledo" (dez de 2011) para esta historia fabulosa!!!
Abaixo o limite internacional com a placa derrubada: algo estava muito errado...
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Mas antes de ligar o motor eu prometi para mim mesmo não reclamar das dificuldades que iria passar. Afinal eu já sabia muito bem o tamanho da encrenca quando montei o roteiro deste dia. (para minha primeira passagem, veja o post dia 2 de janeiro 2012 - com video...)
Aquele lugar se chama Plaza de Vulcones, é a maior concentração de vulcões ativos ou não. Ha o Incahuasi; San Francisco; El Fraille; El Muerto; complexo Nascimento; Azufre; Tres Cruces; Ojos del Salado e outros menores. Todos estes são vistos da estrada e estavam todos coberto de neve. o lugar que já é monumental estava lindo!
Acima: A descida em direção à PLaza da Vulcones e à Laguna Verde. A minha direita o Vulcão Azufre, a esquerda o El Muerto. O piso era bom, com muitas costelas de vacas e com alguns trechos bem perigosos. Não estava gostando. (11:37; 4.550m de alt. 7°C)
Abaixo: parei antes da Laguna Verde para descansar, aqui o piso estava enganosamente melhor. Repare no pneu especial para este solo e como ele quebrou o para barro.
Acima: A descida em direção à PLaza da Vulcones e à Laguna Verde. A minha direita o Vulcão Azufre, a esquerda o El Muerto. O piso era bom, com muitas costelas de vacas e com alguns trechos bem perigosos. Não estava gostando. (11:37; 4.550m de alt. 7°C)
Abaixo: parei antes da Laguna Verde para descansar, aqui o piso estava enganosamente melhor. Repare no pneu especial para este solo e como ele quebrou o para barro.
Quando passei por ali, em 2011, a obra de retificação do trajeto e pavimentação estava em andamento (o que me causou vários problemas). Aconteceu que a empresa que ganhou a licitação para a obra faliu (ao contrário do que acontece em outro grande país, a verba para pavimentar a estrada Chilena não é paga duas vezes) e a obra parou. O impasse terminou no começo de 2014 e naquele dia as obras estavam pela metade e em ritmo Uruguayo. Ainda não está pronta! E eu esperava que os trechos já asfaltados me ajudassem bastante.
Para falar a verdade eu sofri muito menos. Acredito que estava aclimatado à altitude e não passei mal com La Puna, os pneus eram muito melhores para o rípio e eu estava ficando acostumado a conduzir a moça naquela insegurança.
Segui morro abaixo em direção à laguna verde (Alt.: 4.344m). Com uma péssima surpresa: a estrada, embora toda retificada e muito larga estava péssima!!! Buracos, grandes pedras soltas e enormes Calaminas (costelas de vaca). Parei várias vezes... para recuperar o folego e passar o susto. A chuva forte nos últimos dias arruinou o piso. Em vários lugares se formou lama, os carros passaram pelo lamaçal e a lama secou (tudo aqui seca em minutos) formando blocos complicados de se passar em uma moto grande. A coisa estava cansativa. mal andei 20km e ja estava cansado e chateado.
Como informação: em junho de 2019 este trecho entre o Paso e a aduana em Maricunga foram totalmente pavimentados. Adeus rípio e chega de dificuldades!
Abaixo: na Laguna Verde e ao fundo o complexo de vulcões Nascimiento, beeem a direita o Azufre. (12:00; 4.344m de alt. 9°C)
Como informação: em junho de 2019 este trecho entre o Paso e a aduana em Maricunga foram totalmente pavimentados. Adeus rípio e chega de dificuldades!
Logo no inicio da laguna o piso melhorou e consegui andar a cerca de 50km/h, mas a média estava abaixo de 35. A paisagem era fenomenal, a laguna estava mais escura e todos os picos ao redor estavam nevados, a temperatura subiu para 12°C o que me trouxe algum conforto para enfrentar as terríveis calaminas.
Havia um misto de "não posso demorar" com "vamos parar para descansar". Mas piso foi piorando, muitas ondulações e costelas de vaca mais pronunciadas. O caos do piso na estrada acabou com meu bom humor e com qualquer margem de segurança. O piso nao melhorava e havias umas fortes rajadas de vento... Eu estava ficando cansado e a velocidade era baixa.
Tomei alguns sustos com escorregadas e pedras soltas... Eu nunca paro de fazer contas, pelo ritmo da coisa, com sorte eu chegaria ao destino por volta das 18:00, o que me aborreceu. As margens de segurança estavam ficando apertadas. Lá pelas tantas, perto de um lugar chamado "Las Barrancas" eu tomei uma rajada de vento e a coisa balançou bastante. Parei para me recuperar no momento em que vi uma moto vindo em sentido contrário.
Tomei alguns sustos com escorregadas e pedras soltas... Eu nunca paro de fazer contas, pelo ritmo da coisa, com sorte eu chegaria ao destino por volta das 18:00, o que me aborreceu. As margens de segurança estavam ficando apertadas. Lá pelas tantas, perto de um lugar chamado "Las Barrancas" eu tomei uma rajada de vento e a coisa balançou bastante. Parei para me recuperar no momento em que vi uma moto vindo em sentido contrário.
O casal de italianos parou e ela veio falar comigo extremamente preocupada com minha saúde. Ele gentilmente me deu a má noticia: o piso está ruim mesmo e o trecho que eu esperava estar asfaltado ainda estava em rípio... nada da tal obra de pavimentação progrediu. Eu ainda teria 150km aprox de piso caótico...
Acima: De volta à fronteira, mas agora rumo leste... pena. (13:15; 4.670m de alt. 6,5°C)
Para minha passagem pelo paso san Francisco em 20012 vide 2 de janeiro ou 31 de dezembro de 2011... vale a pena,
Água, comida e gasolina contados. Isso no topo do planeta em um lugar que não admite erros. E o passeio estava sendo cansativo e perigoso??? Para que ser teimoso??? Teimosas aqui são as Mulas Muertas (nome de um lugar a 170km daqui). Eu ainda teria 180Km até o destino de hoje, dos quais uns 110km em rípio. Eu tinha tempo, mas estava sem coragem.
Não tive dúvida: meia volta e vamos embora daqui. Eu não podia me dar ao luxo de torcer um pé ou quebrar um pedal da moto. O lugar é como uma sereia: deslumbrante mas mata.
Segui o gentilíssimo casal o que me trouxe uma sensação de muita segurança e conforto. Eles andavam mais rápido por que estavam em uma moto menor e feita para aquele piso... Fui no meu ritmo.
Segui o caminho com calma. A subida da laguna para o Paso foi tranquila e sem ficar biruta com a altitude. As 13:15 (alt.: 4670 e 6,5°C) eu Parei no paso, deixei a última garrafinha de água para a Difunta Correa, enchi os pneus mais uma vez e comecei a descida pela estrada mais do que perfeita, com 21 km de lindas curvas até a aduana.
Deu para aproveitar toda a beleza do Vulcon Incahuasi e do seu salar, que ficaram a minha direita neste caminho. Entrar na aduana Argentina foi como entrar na casa da sogra, todos perguntaram por que eu voltei, me passaram na frente da fila de turistas mais uma vez, tomei café, me ofereceram queso, pedi água e contei das minhas peripécias.
Feitas as formalidades saí da aconchegante casa e fui surpreendido pelo frio, confesso que tremi um pouco até me acostumar com o movimento.
Acima: De volta à aduana, Este é o casal que me fez mudar de idéia. (13:55; 4.028m de alt. 12°C)
Abaixo: como era feriado o lugar estava movimentado, na verdade não é um caminho muito deserto, apesar de ser dificil.
Haviam muitas motos e ficamos de bate papo, chilenos, argentinos, os italianos e uma turma gaúcha.
Feitas as formalidades saí da aconchegante casa e fui surpreendido pelo frio, confesso que tremi um pouco até me acostumar com o movimento.
Acima: De volta à aduana, Este é o casal que me fez mudar de idéia. (13:55; 4.028m de alt. 12°C)
Abaixo: como era feriado o lugar estava movimentado, na verdade não é um caminho muito deserto, apesar de ser dificil.
Haviam muitas motos e ficamos de bate papo, chilenos, argentinos, os italianos e uma turma gaúcha.
Voltei para a maravilha arquitetonica Hotel Cortaderas, eram 15:00 para pegar as malas e re arrumar tudo. Mesmo assim insisti em dar uma paradinha no hotel para um café... só que não havia mais café... Poderia ter dormido ali... mas ja estava cheio daquele lugar e de ter que caminhar exatos 175m do quarto ao restaurante/recepção. Resolvi adiantar meu cronograma em um dia e reprogramei a viagem para ir dormir em Belén. Um trecho de 309km morro abaixo... fácil demais.
Fui buscar as malas que estavam no depósito do hotel, com a ajuda do preguiçoso funcionário No.1 ( lembramos que existem o No. 1 e o No. 2... só estes...). Decidi colocar a gasolina naõ utilizada do agora desnecessário reservatório no tanque principal. Por preguiça eu não coloquai tudo, deixei coisa de 3 litros no tanquinho vermelho (que naquele país de chama Bidón).
Fui buscar as malas que estavam no depósito do hotel, com a ajuda do preguiçoso funcionário No.1 ( lembramos que existem o No. 1 e o No. 2... só estes...). Decidi colocar a gasolina naõ utilizada do agora desnecessário reservatório no tanque principal. Por preguiça eu não coloquai tudo, deixei coisa de 3 litros no tanquinho vermelho (que naquele país de chama Bidón).
Foram 95km do hotel até o já manjado posto de gasolina em Fiambalá, tudo ladeira abaixo com longos períodos com motor desligado. A temperatura subindo. Saí de 3.700m no hotel a 14°C para os 1.550m e 31°C da cidade. Há um vídeo subindo desta cidade ao Paso San Francisco em janeiro de 2012, procure na barra lateral como "De Fiambalá ao São Francisco".
Ha coisa de uns 50km antes da cidade, no trecho em que a estrada ainda desce, encontrei um motocilista andando beeem devagar com uma honda todo terreno de umas 400cc, as malas e a roupa dele denunciava; era dos meus!!!
Ele fez um gesto para que eu parasse, parei à freente dele e fui conversar... ele veio desesperado me pedindo gasolina, estava a coisa de 35 km andando com motor desligado!
Eu apontei pala o bidón e mostrei o resto de gasolina, e disse : "eu estava guardando para você!!!" Só faltou ele chorar!!!!
Ligamos a moto dele e descemos juntos o curto e quente trecho até Fiambalá.
Cheguamos ao posto de gasolina na entrada da cidade, enquanjto ele abastecia eu passei na Hosteria Municipal e deixei um cartão meu na moto do super casal de italianos.
Ele encontrou seus amigos e eu fui convidado por todos para um régio almoço em Tinogasta. Eu tinha gasolina de sobra e seguimos todos para o prometido almoço.
Do posto até Tinogasta (mesmo percurso do dia 26 de fevereiro) são 45km. Só que desta vez ao entrar na atrapalhada vila de Tinogasta eu olhei para traz e me despedi daquele monumental trecho da cordilheira.
Parei em um outro posto somente para acertar os pneus, tirar as meias e a calça de frio que estavam me cozinhando (33°C na sombra...). Olhei para o relogio, fiz as contas e decidi, se eu almoçar aqui não chego em Belém a tempo de arrumar um hotel. Então renunciei ao almoço e pé na estrada...
Fatos curiosos e tristes.. eu nunca mais falei com os Italianos e nem recebi a homenagem pela gasolina...
65km após Tinogasta encontro o trevo (Alt.:955m) com a RN40, virei para o norte. Até ali eu tinha andado 210km para o sul. Eram 18:00 e 31°C.
Acima: de volta à RN40, rumo norte para Londres e Belén
Abaixo: o caminho segue ao lado leste da gigantesca Cuesta de Zapalla (18:15; 1.150m de alt. 31°C)
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Abaixo: a cidade de Londres
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A estrada segue pelo lado leste da linda e alta Cuesta de Zapata. Depois de 70km confortáveis a estrada cruza o vale fértil formado pelo Rio Quimvil, passa por Londres (a cidade ganhou este nome para celebrar o casamento do príncipe espanhol Felipe V com a Rainha Mary I, esta mesmo, a Bloody Mary!!) e segue para cidade de Belén. O trecho dentro de Londres é uma graça... pequenas casas, prédios antigos, simples, mas tudo arrumado.
Naquele ponto a serra de Zapata se divide, o corpo principal de montanhas segue para o norte, e o outro sai para nordeste, formando a Cuesta de Belén. Esta serra é rasgada pelo rio Belén, criando a quebrada de Belén, onde fica a cuidad de Belén. Quanta criatividade para nomes!
A Cuesta de Belén é linda, bem como o vale. Mas a cidade é horrivel (não se empolgue: a vila tem 3 km de extensão por 1,5km de largura...), bagunçada e improvisada... pobre. Não posso reclamar muito, fui extremamente bem tratado pelos guardinhas e pelas chicas hermosas na farmácia.
Aconteceu uma confusa e cansativa busca por um hotel... era carnaval e estava tudo lotado... Fui ao melhor hotel onde não havia vagas...
Arrumei um quarto em um treme-treme pintado de cor de rosa (este foi definitivamento o dia com o pior hotel na minha vida)
Voltei ao melhor restaurante da cidade para escrever isto... exausto ... saio daqui e vou dormir em um quarto com carpete e paredes vermelhas e um ar condicionado injuriado.
Norman Bates não teve coragem de dormir aqui... Mas eu enfreitei!!!!
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Abaixo: descendo os Andes, até Fiambalé e para Belén
“What makes the desert beautiful is that, somewhere, it hides a well” – Antoine de Saint Exupery
Etapa de hoje: 560,7 km
Tempo andando: 07:27
Tempo total: 10:49
Distância acumulada: 3.652 km
Boa viagem Francisco!
ResponderExcluirTô acompanhando vc aqui de Sp!